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NO PATRIMÔNIO ÉTICO-CULTURAL DA HUMANIDADE INTEIRA HÁ UM COMPORTAMENTO QUE NÃO PODE FALTAR: A CONSCIÊNCIA DE QUE OS SERES HUMANOS SÃO TODOS IGUAIS NA DIGNIDADE, MERECEM O MESMO RESPEITO E SÃO SUJEITOS DOS MESMOS DEVERES. João Paulo II





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sábado, 21 de maio de 2011

Disciplina :Deficiência Visual -Comente o texto

A Criança Deficiente Visual e seus Pais

Você acabou de saber que seu filho é cego ou possui visão subnormal. Ele é um portador de deficiência visual. Nesse momento, ainda não sabe, precisamente, o que tal coisa quer dizer; não tem certeza do que isso significará para o crescimento e o desenvolvimento da criança e a que corresponderá quando ela for para o colégio. Você está cheio de dúvidas, inquietações, perguntas e quer algumas respostas agora.

Esses sentimentos são normais. Você tem todo o direito de sentir-se assim por algum tempo. Porém, achamos que gostaria de saber um pouco mais sobre crianças cegas ou com visão subnormal. Outros pais de crianças deficientes da visão fizeram muitas dessas mesmas perguntas. As respostas que você ler aqui poderão ajudá-lo, levantar outras questões, ou fazê-lo sentir que seu filho não se ajusta a qualquer das perguntas ou respostas. Mas, pelo menos o texto lhe dará o primeiro impulso. Vai dar certo. Talvez não hoje, nem amanhã ou mesmo no próximo mês – mas vai dar certo.
O que devo esperar?


Primeiro, espere que seu filho seja como todas as outras crianças. Não importa a idade que tenha, ou o quanto é deficiente – seu filho tem as mesmas necessidades que outras crianças:

amor;   afeto;   carinho;   nutrição;   disciplina;   educação;   brincadeira;   compreensão;   paciência;

Seu filho talvez faça algumas coisas de maneira diferente das outras crianças – como olhar um livro muito de perto – e pode aprender algumas coisas mais rapidamente que outros – como memorizar enigmas e canções; lembre-se, apenas, que seu filho é um indivíduo. Você não conseguirá predizer como seu filho será, assim como seus pais tampouco puderam fazê-lo em relação a você.
Pôr-se no lugar da criança e imaginar como é ser deficiente visual, poderá ajudá-lo. Feche seus olhos e escute por alguns minutos. Se você estiver lendo isto na cama, talvez tudo que ouça seja o silêncio – talvez ouça seu bebê respirando, o tic-tac do relógio, ou um cachorro latindo lá fora. Mas, provavelmente, sabe de onde os sons estão vindo. Se estiver lendo isto num lugar muito barulhento – a televisão ligada, as crianças gritando lá fora, a chaleira assobiando, os cachorros latindo – não só é mais difícil ouvir o bebê respirar e o relógio fazer tic-tac, mas, também, dizer de onde esses sons estão vindo.

Seu filho deficiente visual aprenderá sobre sons à medida que crescer, mas precisará de ajuda para identificá-los e entender quais são importantes ouvir (tráfego, vozes, noticiários radiofônicos), e os que podem ser ignorados (o zumbir das luzes vindas da luminária, o sopro do vento).

Depois, tente imaginar como você aprenderia um esporte novo ou jogo se não enxergasse bem: não poderia imitar uma braçada, se não pudesse vê-la. Mas alguém poderia lhe ensinar a fazê-lo, movendo seus braços para você.

Crianças deficientes da visão usam sua audição, seu olfato, suas próprias mãos e todo seu corpo para aprender sobre o mundo. Assim, espere que seu filho:

seja curioso;   faça perguntas;   escute;   goste de brincar;  fique perto de objetos;  pegue-os; 
 precise que se mostre como fazer coisas;
não saiba do que não se aproximar, a menos que você lhe diga;
não perceba que é deficiente visual, ou compreenda o que isso significa, até que você ou outra pessoa lhe diga.

Lembre-se que a criança que nasceu cega não sabe o que é enxergar, tampouco tem consciência que outras pessoas enxergam.

E se meu filho for cego?

Muitas crianças e adultos são totalmente cegos – e eles se saem bem. As pessoas cegas vivem, aprendem, amam, trabalham e fazem tudo o que as pessoas videntes fazem. Quando você vir uma pessoa cega, lembre-se: provavelmente, uma vez ela foi uma criança cega. O adolescente ou adulto que seu filho vier a ser, dependerá, em grande parte, do que vocês, como seus pais, fizerem agora. Se você não lhe ensinar a ter responsabilidade, ele não a terá. Se não espera que tenha sucesso, ele também não o esperará. Se sempre faz as coisas para ele, enquanto criança, alguém terá de fazê-las para ele, quando adulto.

Certamente, crescer sem visão torna-se um pouco mais difícil aprender sobre o mundo e mover-se nele. Mas seu filho cego não sabe que o seu modo de aprender é diferente do das outras pessoas. Na prática, a cegueira na infância quer dizer que:

Os acontecimentos usuais, comuns e cotidianos, podem precisar de explicação. Faça seu filho saber, por exemplo, que ovos mexidos, fritos e cozidos sempre começam como ovos crus.

Alguns eventos ficam fora da experiência direta de seu filho. Conte-lhe sobre os pássaros voando e dê-lhe a chance de tocar e segurar um. Fale das nuvens, do céu, do sol, da lua.

Seu filho pode precisar de ajuda para reunir partes e formar um todo. Seu filho não pode tocar um cachorro inteiro de uma vez só, mas ele pode sentir-lhe o nariz, orelhas, corpo, pernas, patas e rabo, separadamente. Você pode ajudá-lo, então, a entender que estas partes separadas, quando juntadas adequadamente, fazem um cachorro inteiro.

A imitação gestual é mais difícil. Seu filho precisará que se lhe mostre como utilizar a expressão gestual: é grande assim – bem pequeno – lá longe – ali daquele lado – lá em cima, são algumas das expressões que, quando usadas, geralmente são anexadas às suas expressões gestuais correspondentes. Seu filho não fará isso por imitação. Pegue em seus braços e ensine a ele.

A aprendizagem não vem naturalmente por imitação. Você não pode ter certeza de que seu filho se levantará e caminhará um dia, se ele nunca tiver visto alguém caminhar antes. Tampouco espere que roube um biscoito da lata se ele não souber onde a lata está.

Experiências reais têm mais valor do que as descrições das mesmas. Você pode contar a seu filho sobre ovos mexidos, fritos, cozidos e crus, mas significará mais se ele puder rachar, quebrar e cozinhar os ovos por si mesmo.

Seu filho não pode esperar que o mundo venha a ele. Você tem, inicialmente, que levar o mundo a seu filho – com palavras, movimentos, sentimentos, interpretações e oportunidades para aprendizagem.

Sua contribuição é necessária, porque seu filho desconhece até onde foi bem. Se ele tentar alcançar algo e não conseguir da primeira vez, como saberá o que precisará fazer da próxima, a menos que alguém lhe diga “quase”, “um pouco mais à direita”, ou “ei, você conseguiu!”?

14 comentários:

  1. Quando um filho nasce as expectativas em relação a ele são enormes, temos consciência de cada fase que passará e que há muitas coisas para ensinar como caminhar, comer, entre outros.
    Em relação a uma criança com defiência visual não é diferente, só que a atenção dada a ela tem que ser maior no que diz respeito aos cuidados com o perigo, pois pode cair e se machucar, p.ex. Também em relação as coisas que a rodeiam, através da descrição do ambiente, cores, tamanhos, sons e outras informações que a situe melhor, sem esquecer que há outros sentidos que servirão para a mesma interagir com o meio.
    Aluna:Angela Santana

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  2. Penso que quando a mãe recebe a noticia de que seu filho tem deficiência visual no 1º momento ela fica assustada, no 2º momento ela se adapta a realidade e se questiona como vai ensinar as coisa simples, aprendera por sons , tato, paladar, audição, olfato...
    Ela brincara mas de forma um pouco diferente. Mas deve se mostrar a ela como se faz assegurando os braços e ajudando a em enfrentar dificuldades do dia-a-dia.
    Aluna: Caroline de Castro Vargas

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  3. Quando esperamos chegar um filho, queremos que ele tenha uma boa saúde, pórem quando isso não acontece ficamos sem chão. Pensamos em tudo o que aquela criança terá que passar, todas as dificuldades, dúvidas e provações, entre outros obstáculos. Mas com o passar do tempo o amor que sentimos por aquela criança faz com que tenhamos força para seguir em frente e ajudar aquele filho, pois afinal, por mais que ele tenha alguma deficiência ele é seu filho e é também um ser humano como todos nós. Ele também tem direito a educação, carinho, afeto e amor dos pais, merece respeito, e tudo o que nós "normais" temos direito.
    O amor e a aceitação dos pais é fundamental para o desenvolbimento dessa criança, e quando essa deficiência é visual devemos levar o mundo a ela, fazer com que toque(sinta), pois ela pode não enxergar mas tem os outros sentidos muito aguçados. Devemos explicar tudo para as crianças com deficiência visual e não só dizer-lhes, mas sim pegar sua mão e fazer junto com elas, para que aprenda e consiga fazer sosinha.

    Aluna: Bruna Rodrigues

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  4. Todo pai que tem um filho deficiente visual tem o dever e a obrigação de fazer chegar ao conhecimento dele o mundo externo,sendo pela mão da mãe ou do pai,pois a criança deficiente visual e como as outras crianças que tem comprendida,de dar muito amor a todas as pessoas.
    Os pais temm obrigaçoes de ensinar desde de pequeno,procurar para ele uma escola especializada para eles serem adultos com responsabilidades,eles so não enxergam,eles amam,aprendem,trabalham,caminham e sabem se virar sosinho,se desde pequenos forem trabalhados para isso.


    Aluna: Zelma Rodrigues

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  5. Pôde-se observar que o significado de deficiência
    visual para os pais possui tanto uma dimensão cultural como pessoal, e é a
    partir deste que se desenrolam as relações familiares. Essa condição dificulta
    a elaboração pela família das informações recebidas, a inserção do aluno na
    classe comum, o interesse do aluno pelo mundo ao seu redor, sua manifestação
    espontânea e sua interação com os colegas. A orientação aos pais propicia
    a compreensão de suas dificuldades pessoais para aceitação da deficiência,
    tornando-os capazes de trocas mais ricas e produtivas com a escola e a
    comunidade e de relacionamento mais satisfatório com seus filhos. Onde é possivel
    atender as necessidades e respeitar os desejos de seus filhos, percebendo a
    condição individual de cada um e os limites dados pela deficiência.
    A familia deve ajudar a constituir um eixo no qual haja a oportunidade de atendimento a todas as crianças e jovens com deficiência visual sabendo-se que só a partir
    desse atendimento é que os profissionais
    poderão saber quais serviços, técnicas,
    recursos, enfim quais procedimentos de
    intervenção a criança necessita, a que tipo
    de escola ela deve ser encaminhada e que
    tipos de atendimentos devem ser oferecidos
    aos pais ou outros familiares que convivem
    com a criança.

    Thaiany Tentardini Mendes :)

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Um casal quando planeja um filho, ele espera que a criança chegue ao mundo completamente perfeita. Jamais ele imagina que seu filho possa ser portador de qualquer tipo de deficiência.
    Quando a criança nasce as expectativas em volta dela são enormes.No decorres do tempo eles descobrem que a criança não responde aos atos e gestos que lhe são mostrados, no caso , a criança não responde a eles, podem imaginar que ela possa ter problemas visuais.A família tem o direito e dever de proporcionar a essa criança todas ( ou tudo ) o que lhe for necessário para o seu pleno desenvolvimento.

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  8. Primeiramente levamos um susto ao ouvir: "deficiência visual", mas isso não é o fim do mundo, temos que entender que não deixamos de ser pessoa por possuir tal deficiência, apenas vemos o mundo de uma forma diferente.
    Para que um deficiente visual consiga entender como é constituído esse mundo sem que possa enxergar é preciso que as pessoas que estão ao seu redor traga o mundo a ele, envolvendo assim o afeto, dedicação, paciência e tranquilidade para que aconteça seu pleno desenvolvimento.
    É preciso ensinar a uma criança cega cada movimento, pois ela não aprenderá observando mas sim através dos gestos que a ela são ensinados.Mas essa criança deve aprender, assim como qualquer outra, por suas próprias experiências, afinal não podemos deixá-la se tornar nossa dependente, pois um dia terá que andar com suas próprias pernas.
    Também é importante nos colocarmos no lugar desta pessoa e tentar ver o mundo da mesma forma que ela e assim iremos perceber que ao perdermos um de nossos sentidos os outros irão sendo automaticamente modificados, tornando-se aguçados para se adaptar a essa nova realidade.
    E aqui devo frisar que tal pessoa não deixa de ser normal, pois quem disse que normais somos nós videntes?
    Aluna: Suellen Soares Ferreira

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  9. Quando uma mulher está grávida ela planeja uma gravidez perfeita e um filho também,e quando a criança nasce e a mãe se depara com a deficiência de seu filho ela se desespera e tentando protege-lo faz tudo para ele,não deixando que faça nada.
    Devemos dar oportunidade para que eles possam fazer coisas que para nós parece simples,mas que será superação à eles.
    Dar atenção e principalmente compreender suas necessidades e ajudar da melhor maneira possível.
    Aluna:Bruna Dorneles

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  10. é realmente é dificil para pais saber que seu filho é deficiente. Mas as coisas só se tornam impossiveis se você fiser delas impossiveis.
    Se Deus enviou a você ele sabia que seria capaz.
    Seu filho precisa de seu carinho cuidado e de seu eterno amor.
    EMANUELLE URIAS FERNANDES

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  11. Todos os pais tem direito ao luto mas não por pouco tempo pois o tempo é ouro para os deficientes visuais e cabe aos pais correr atráz do tempo perdido para que juntos, pais e filhos saibam que o deficiente visual pode tudo é só querer buscar e correr atráz.
    Caren Viviane Alves Coelho

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  12. carla taiane:em relação a esta deficiência,é claro que todo o pai espera que seu filho venha ao mundo com saúde,feliz e que adapte ao mundo aki fora,desta forma só teremos que redobrar a atenção em relação a uma criança especial,fazendo com que conhece o espaço que ele viverá,ajudando a ter um desempenho normal e saatisfatório,de maneira a deixá-lo a vontade e explicando os perigos que há no mundo ele verá com os olhos dos sentimentos mas ñ o da visão,,,,e tornar simples sua vidinha.

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  13. Todo pai sonha em ter um filho normal, que caminhe e não precise de ajuda, é um xoque para os pais quando descobrem que o filho tem problema,não aceita, mas tem que aceitar, nos semos seres humanos, parece que tudo vai acabar pensa nas dificuldadeas que vai passar com ofilho, mas depois senta e pensa no assunto e comelça a ter uma visão geral aceita....

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